O Que Eu Penso D… Leviatã

Sinopse:

À beira da I Guerra Mundial, os países começam a preparar-se. Enquanto os austro-húngaros e os germânicos possuem máquinas de ferro a vapor munidas de armas (clankers), os darwinistas britânicos preparam as suas bestas resultantes do cruzamento de vários animais. O Leviatã é uma baleia-dirigível e o animal mais imponente que se pode ver nos céus da Europa.
Alek (Alekxander Ferdinand), príncipe do império Austro-Húngaro, está em fuga depois do seu próprio povo lhe ter virado as costas. Tudo o que tem é um marchador (uma máquina de guerra), com uma tripulação que lhe é leal. Deryn (Deryn Sharp) é do povo, uma britânica disfarçada de rapaz que se alista na Força Aérea para lutar pela sua causa – enquanto tenta proteger o seu segredo a todo o custo.
No decorrer da guerra, os caminhos de Alek e Deryn acabam por se cruzar a bordo do Leviatã. São inimigos com tudo a perder, mas na verdade estão destinados a viver juntos uma aventura que vai mudar a vida de ambos para sempre.
Opinião:
A expectativa não estava muito alta quando peguei no Leviatã (o livro, não a baleia gigante transformada pelos Darwinistas), ao contrário da curiosidade, porque pela sinopse e pelo que conheço de Scott Westerfeld, a história só podia estar recheada de originalidade e acção.
E neste último ponto não fiquei desiludida. Acção, descrições maravilhosas e facilmente imagináveis, e originalidade tanto nas personagens como nos cenários, transportam-nos para um mundo de muita coragem e companheirismo.
Gostei do facto do livro começar com duas histórias distintas e da maneira como o escritor, mais ou menos a meio, fundiu as duas e as misturar. Além disso, ele continua a alternar os POV, o que torna tudo mais completo e permite ao leitor conhecer melhor as personagens, tal como viver melhor certas experiências em que cada uma é melhor.
Gostei também das personagens, tanto das principais como das secundárias. Deryn Sharp é a minha preferida, pois acaba por ser o estereótipo das que prefiro: feminina de género, mas com atitudes, sentimentos e personalidade muito fortes e nada típicas de menina. Achei-a bastante corajosa e inteligente, o que acaba por entrar em sintonia com o Alex. De resto, achei toda a equipa de Alex bastante divertida e descontraída, tal como os companheiros de Deryn e a dra. Barlow. Mas o que mais gostei mesmo foram os animais, ou as espécies alteradas, que a meu ver, foram o que tornou o Leviatã tão único e original.
Em relação ao livro em si, achei as letras muito pequenas, pelo menos em relação ao tamanho do livro. A minha opinião em relação às ilustrações ainda está um pouco indefinida, visto que por um lado acho-as muitos infantis (a ideia não as ilustrações, que por sinal estão muito bem feitas), mas por outro acabam por reforçar e por nos ajudar a imaginar as máquinas que Scott nos descreve.
No geral, a minha opinião é bastante positiva, mas penso que mesmo assim, Scott Westerfeld podia ter tornado tudo muito mais complexo e não tanto juvenil, que penso que é sempre a falha que lhe aponto em todas as obras que leio dele. De qualquer forma, vou continuar a seguir esta saga, já que estou desejosa de saber o que irá acontecer a Alex e a Deryn quando souberem de toda a verdade.

Um pensamento sobre “O Que Eu Penso D… Leviatã

  1. Já disse que desisti do Scottzinho?Pois, se já disse reforço a minha opinião. Apesar da crítica que fizeste ser positiva não o é suficientemente para me fazer voltar a pegar nim livro do autor.

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